Queria dizer-te muitas coisas...
Coisas lindas, coisas belas...
Por hora estou na espera,
estou na espreita por hora.
Não te digo que sou musa,
que sou sereia, que sou fera.
Digo-te, apenas, que estou refeita.
Procuro em ti uma estreita brecha,
uma pequena fresta por onde eu
possa te invadir.
Deixar-me-à ir?...
Neste mundo sou vagante, não
nasci para retirante, mas sou
nômade de mim!
Os meus versos têm os sons
do meu próprio coração.
Portanto, dê-me tuas mãos, simples,
firmes, calejadas, finas, nobres,
sofisticadas, da tua arte toda unção.
Viajemos, pois, nesta emoção.
Sejamos luz, clarão, centelha, então,
até diria Bandeira:
“...paixão puríssima ou devassa...”
“...amor_chama, e, depois, fumaça.”
“Como te poderei dizer?...”
Coisas lindas, coisas belas...
Por hora estou na espera,
estou na espreita por hora.
Não te digo que sou musa,
que sou sereia, que sou fera.
Digo-te, apenas, que estou refeita.
Procuro em ti uma estreita brecha,
uma pequena fresta por onde eu
possa te invadir.
Deixar-me-à ir?...
Neste mundo sou vagante, não
nasci para retirante, mas sou
nômade de mim!
Os meus versos têm os sons
do meu próprio coração.
Portanto, dê-me tuas mãos, simples,
firmes, calejadas, finas, nobres,
sofisticadas, da tua arte toda unção.
Viajemos, pois, nesta emoção.
Sejamos luz, clarão, centelha, então,
até diria Bandeira:
“...paixão puríssima ou devassa...”
“...amor_chama, e, depois, fumaça.”
“Como te poderei dizer?...”