Há um sinal nos céus...
Que para tudo há uma razão de ser.
Eu repouso meus dedos no papel e não
aquieto minha cabeça no travesseiro na
espera da inspiração ainda ausente.
Os pensamentos voam, os sentimentos doem.
E o sol que arde lá fora não ameniza
tristezas, não funde, não extirpa o que
está petrificado na alma; há o aço escaldante
a percorrer as veias num constante ir e vir de
decepções... estacionados atos sem valentia.
Calei o verbo em meu espírito tão perito, loquaz,
porquanto não há influxo para o embelezamento
das palavras, para o matrimônio dos desejos.
No meu peito não há voz, nos meus olhos não
há lágrimas, posto que não vem no vento as
vozes instilantes das pressupostas promessas.
Não há na chuva que há de precipitar-se a crença
na purificação das vaidades, na remissão
do egoísmo... na aceleração das vontades.
Há negras nuvens a injetarem paisagens mórbidas
em minhas vistas cansadas, ao meu tempo sem
alento, ao meu coração discrepante.
Não, eu não penso, formas invento de viver os
dias, de mover as horas, reajuntar meus sonhos,
dar consistência aos cacos.
Mas, eu prossigo consciente de que nesta vida
algumas pessoas vieram sem absoluto sentido.
Que para tudo há uma razão de ser.
Eu repouso meus dedos no papel e não
aquieto minha cabeça no travesseiro na
espera da inspiração ainda ausente.
Os pensamentos voam, os sentimentos doem.
E o sol que arde lá fora não ameniza
tristezas, não funde, não extirpa o que
está petrificado na alma; há o aço escaldante
a percorrer as veias num constante ir e vir de
decepções... estacionados atos sem valentia.
Calei o verbo em meu espírito tão perito, loquaz,
porquanto não há influxo para o embelezamento
das palavras, para o matrimônio dos desejos.
No meu peito não há voz, nos meus olhos não
há lágrimas, posto que não vem no vento as
vozes instilantes das pressupostas promessas.
Não há na chuva que há de precipitar-se a crença
na purificação das vaidades, na remissão
do egoísmo... na aceleração das vontades.
Há negras nuvens a injetarem paisagens mórbidas
em minhas vistas cansadas, ao meu tempo sem
alento, ao meu coração discrepante.
Não, eu não penso, formas invento de viver os
dias, de mover as horas, reajuntar meus sonhos,
dar consistência aos cacos.
Mas, eu prossigo consciente de que nesta vida
algumas pessoas vieram sem absoluto sentido.
3 comentários:
...consciente da vida e pena sim que existam muitas pessoas que vieram sem absoluto sentido! adorei,adorei!!!!bjossss
Tomara em breve, que os sentimentos parem de doer e voltem a sorrir.
Sempre estarei por aqui.
Tem um selinho para você lá no vórtice, que faz jus a este teu lugar apaixonante.
Sinta-se abraçada...
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