Abraço-te nas intermináveis horas
dos meus dias... pois que o teu
dos meus dias... pois que o teu
abraço desvanece todas as minhas
noites de angústia.
Abraço-te no amargor de toda esta
espera... pois que o teu abraço é
sempre recomeço na minha chegada.
Abraço-te na lágrima salgada que
brota dos meus olhos... pois que o
teu abraço é estanque de pranto e
germinar de sorriso.
Abraço-te quando não refreio as
palavras rudes que me laceram o
peito... pois que o teu abraço é mel
dulcificando os meus lábios.
Abraço-te nos mil invernos de minha
alma triste... pois que o teu abraço é
florescimento de alegria retomando-me
em nova primavera.
Abraço-te no duro entorpecimento do
meu coração... pois que o teu abraço
é fogo forjando o seu burilamento.
Abraço-te no desejo ardoroso de
devolver teu abraço... pois que o
teu abraço é faísca reacendendo as
minhas emoções.
Abraço-te na esperança distante de
reencontrar a alegria... pois que o
teu abraço encurta o caminho, oferta-me
o encanto e a magia.
Abraço-te na vontade infinita de voar
em teu espaço, abarcar o teu mundo,
prender-te no meu... pois que o teu
abraço é pira queimando minhas
dores, fazendo renascer das cinzas
a fênix que sou.
3 comentários:
Que coisa mais linda Claudia.
Você deveria editar um livro, já pensou nisso?
Beijos querida...
Ah, tem selo novo do vórtice,vai buscar quando puder.
Lindo e um abraço bem apertado pra ti!!!bjoss
Sou fã nº1 das suas poesias,
tais quais, quase todos os dias de adolescência, ouvi o declamar.
Agora, já na fase jovem-adulta,
não poderia deixar de contemplar
e mesmo que não 'ouvindo', mas, lendo, consigo sentir-me tão leve
quando nos verões passados.
Obrigada por ter participado a mim
toda essa arte e felicidade.
Beijos da sobrinha,
Tai Loureiro.
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