“O pensamento humano, mais sutil e veloz que a luz, sobe e se eleva mais alto que as nuvens, e no seu vôo assombroso transcende as barreiras do universo visível, contempla e se expande na imensidade.” (Marquês de Maricá)
Aquele que nunca se viu em um momento de decisão, em uma encruzilhada, que atire a primeira pedra. Parece-me que o problema é geral; sempre que alguém deve ser feliz – seja por encargo ou não do destino – alguém, também, vai se entristecer. O que nos faz pensar que somente nós podemos ser felizes? Será que, em verdade, somos egoístas? Marco Aurélio disse: "A arte de viver é mais parecida com a luta do que com a dança, na medida em que está pronta para enfrentar tanto o inesperado como o imprevisto e não está preparada para cair."
A grande maioria confunde, diz querer a felicidade do outro quando a perspectiva favorece apenas um dos extremos em questão. Vejo ser difícil quando os assuntos exigem um melhor pensar - o ser jamais, em via de instinto, deixa de pensar em si para oferecer seu lugar ao próximo. Por outro lado, uma vez que isso se torne real, é quase impossível traçar novas linhas que estabelecem os limites de cada momento, deitando por terra a ilusão de que somente um dos lados pode ter razão, ou se beneficiar. A vida nos beneficia com normas gerais que buscam entregar a cada um a chave da porta que o conduzirá à sua própria felicidade; porém, cada um terá como dever adaptar a si mesmo neste grande labirinto de emoções.
É aí que todos nós parecemos iguais; perdidos, sem norte, contudo, atuando sempre pela vontade; pelo instinto que nos faz seguir, e uma vez utilizadas as ferramentas corretas, nenhum constrangimento lhe é imposto, nenhuma linha lhe é traçada... Está livre para simplesmente ser! Ver o mundo a partir do outro é estar em comunhão com si mesmo. É ter a sabedoria de perceber que os lados são iguais, e por isso se necessitam. "Muitas vezes erra não apenas quem faz, mas também quem deixa de fazer alguma coisa." – disse Marco Aurélio.
Pergunta-me a mãe de um amigo: “...mas, Jordan, você é feliz?”
A felicidade é um estado que extrapola as próprias convicções para existir. – disse-lhe
Enquanto seres humanos, nós somos feitos de realidades construídas por nós mesmos.Todos buscamos realidades que estejam de acordo com as nossas verdades; que sejam pelo menos parecidas. Para alguns mestres, o ponto é: que o passado e o presente não se tornem inimigos. Afinal de contas, o motivo do passado e do presente é sempre o mesmo. Todos nós somos livres, mas quando nos rebelamos e abusamos desta liberdade, surge, então, a necessidade da dor. Curioso, não?
Zhuangzi, um célebre autor chinês, conta a história de Zhu Pingman, que foi procurar um mestre para aprender a melhor maneira de matar dragões.
O mestre treinou Pingman por dez anos seguidos, até que este conseguiu desenvolver - à perfeição - a técnica mais sofisticada de matar dragões.
A partir daí, Pingman passou o resto da vida procurando dragões, a fim de que pudesse mostrar a todos sua habilidade.
Para sua decepção, nunca encontrou nenhum.
O autor da história comenta: “todos nós nos preparamos para matar dragões, e terminamos sendo devorados pelas formigas dos detalhes, as quais nunca prestamos atenção”. (Retirado do site de Paulo Coelho)
Aquele que nunca se viu em um momento de decisão, em uma encruzilhada, que atire a primeira pedra. Parece-me que o problema é geral; sempre que alguém deve ser feliz – seja por encargo ou não do destino – alguém, também, vai se entristecer. O que nos faz pensar que somente nós podemos ser felizes? Será que, em verdade, somos egoístas? Marco Aurélio disse: "A arte de viver é mais parecida com a luta do que com a dança, na medida em que está pronta para enfrentar tanto o inesperado como o imprevisto e não está preparada para cair."
A grande maioria confunde, diz querer a felicidade do outro quando a perspectiva favorece apenas um dos extremos em questão. Vejo ser difícil quando os assuntos exigem um melhor pensar - o ser jamais, em via de instinto, deixa de pensar em si para oferecer seu lugar ao próximo. Por outro lado, uma vez que isso se torne real, é quase impossível traçar novas linhas que estabelecem os limites de cada momento, deitando por terra a ilusão de que somente um dos lados pode ter razão, ou se beneficiar. A vida nos beneficia com normas gerais que buscam entregar a cada um a chave da porta que o conduzirá à sua própria felicidade; porém, cada um terá como dever adaptar a si mesmo neste grande labirinto de emoções.
É aí que todos nós parecemos iguais; perdidos, sem norte, contudo, atuando sempre pela vontade; pelo instinto que nos faz seguir, e uma vez utilizadas as ferramentas corretas, nenhum constrangimento lhe é imposto, nenhuma linha lhe é traçada... Está livre para simplesmente ser! Ver o mundo a partir do outro é estar em comunhão com si mesmo. É ter a sabedoria de perceber que os lados são iguais, e por isso se necessitam. "Muitas vezes erra não apenas quem faz, mas também quem deixa de fazer alguma coisa." – disse Marco Aurélio.
Pergunta-me a mãe de um amigo: “...mas, Jordan, você é feliz?”
A felicidade é um estado que extrapola as próprias convicções para existir. – disse-lhe
Enquanto seres humanos, nós somos feitos de realidades construídas por nós mesmos.Todos buscamos realidades que estejam de acordo com as nossas verdades; que sejam pelo menos parecidas. Para alguns mestres, o ponto é: que o passado e o presente não se tornem inimigos. Afinal de contas, o motivo do passado e do presente é sempre o mesmo. Todos nós somos livres, mas quando nos rebelamos e abusamos desta liberdade, surge, então, a necessidade da dor. Curioso, não?
Zhuangzi, um célebre autor chinês, conta a história de Zhu Pingman, que foi procurar um mestre para aprender a melhor maneira de matar dragões.
O mestre treinou Pingman por dez anos seguidos, até que este conseguiu desenvolver - à perfeição - a técnica mais sofisticada de matar dragões.
A partir daí, Pingman passou o resto da vida procurando dragões, a fim de que pudesse mostrar a todos sua habilidade.
Para sua decepção, nunca encontrou nenhum.
O autor da história comenta: “todos nós nos preparamos para matar dragões, e terminamos sendo devorados pelas formigas dos detalhes, as quais nunca prestamos atenção”. (Retirado do site de Paulo Coelho)
(JORDAN AUGUSTO possui especialização em psicologia oriental, filosofia clássica e tradicional)
http://www.bugei.com.br/
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