A alegria partiu... não deixou rastros...
como trem expresso não fez parada
em meu coração isolado.
Caminho a esmo pelos trilhos da
saudade... adiante os paralelos se
confundem, não se encontram.
Entre as férreas linhas que se partem,
além do horizonte o céu é túnel sem luz...
é rumo infindo.
Há um silêncio mórbido no aço frio
das vaidades, não há vestígios de som,
não há chegada.
Na plataforma deserta o meu amor é
peregrino, viajante sem pausa.
O tempo cessou na partida das lágrimas
como trem expresso não fez parada
em meu coração isolado.
Caminho a esmo pelos trilhos da
saudade... adiante os paralelos se
confundem, não se encontram.
Entre as férreas linhas que se partem,
além do horizonte o céu é túnel sem luz...
é rumo infindo.
Há um silêncio mórbido no aço frio
das vaidades, não há vestígios de som,
não há chegada.
Na plataforma deserta o meu amor é
peregrino, viajante sem pausa.
O tempo cessou na partida das lágrimas
onde o relógio é maquinista insensível.
Minha bagagem parece-me inútil, pois que
minhas vestes são maiores que meus sonhos.
Arrasto emoções para destino sem causa,
não há portas suficientes para a multidão
de desejos...
Translado a paisagem que me morre velozmente
para o fundo do meu peito viageiro.
Minha bagagem parece-me inútil, pois que
minhas vestes são maiores que meus sonhos.
Arrasto emoções para destino sem causa,
não há portas suficientes para a multidão
de desejos...
Translado a paisagem que me morre velozmente
para o fundo do meu peito viageiro.
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