sobrevoei
teu céu, decantei-te em
letras
que jamais previ.
Todas
as formas que te ofertei
também
edifiquei dentro do
meu
peito, fiz do certo e do
errado
o que era de direito.
Tu,
asas abertas em mim...
Eu
nada te pedi, apenas te
entreguei
meu coração voluntário.
Gostar-te
assim só me fez mal, só
foi
errado, contigo, adoentei meu
peito
fanatizado. Mas, quero-te
ainda
em mim.
Revolvo
minhas rimas honestas,
os
meus versos sinceros... e hoje
minhas
métricas amargas, tristonhas,
não
mais reacendem o que eu quero.
Rebusco
forças para forjar meu
destino,
para esmaecer meu desatino.
Tu,
meses dourados em mim...
Lágrimas
escaldantes em minh’alma
Errante,
beijos ardentes adormecidos
em
meus lábios; hoje sinto dor
profunda,
a mesma que decantam
os
versados.
Silencio
emoções, sufoco o meu
próprio
coração, as mil palavras
de
perdão... vontades perdidas na
escuridão
dos teus olhos frios.
Palavras
guardadas, carinhos
negados,
eu sei que vou sofrer
por
não estar ao teu lado...
Tu,
sentimentos rasgados em mim...

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