Como o mundo em sua constante agitação e
em seu acelerado movimento, estático ficaquando nossas emoções esmorecem?!
O sol alto lá no céu distancia-se da pele, não
penetra o peito, não desperta o cerne, não
aquece a vontade, não nutre o entusiasmo.
E seguimos autômatos... pois que em nós
a natureza se faz morta. Ah!...
Morro em ti, morro em mim, porque viver
sem amor é abandonar as vestes sutis da alma.
É expor a carne aos abutres da insensibilidade,
é dar ossos aos coveiros frios da terra.
Não se precisa da cruz, não se precisa da
fogueira; somos mártires em contenda
sanguinária e sem razão.
Covardes, não compreendemos os justos;
hipócritas, não reconhecemos os autênticos.
Por que insanos prosseguimos nesta guerra?!
Fechar a gema, ferir o imo, esconder-se na
inércia dos amores empoeirados e envelhecidos
na negação das épocas. Na teia dos nadas amarrados
posto que já morreram para a memória, perderam-se
no vão do tempo que consome os séculos e que
degenera tudo.
E quando as eras passarem dos milênios coisa
alguma restará, pois que nada se plantou para
germinar... desencontros...
O amor vivido em plenitude é como um filho
posto no mundo, cria raízes, engendra a história,
possui identidade própria, contém o espírito
do universo, forma a eterna substância, é o éter,
e é o sal, sobrevive além da vida!...
5 comentários:
Olá minha sensível amiga Cacau Loureiro, muito bom o seu texto, eu acredito sempre na amizade, na liberdade e no amor entre os seres, vai além da vida, sempre.
Paz e harmonia,
forte abraço
C@urosa
Very beautiful.^^
Cacau, minha amiga... que intenso poema...que lindo...
Amor...sentimento que por nos deve ser cultivado pela eternidade...pois, amar é urgente, amar é preciso...sem o Amor a nos preencher, nada somos, nada temos...
Lindíssimo final de semana flor...
Beijos...
Profundo minha querida,
Sim, o mundo não pára, as folhinhas viram e a gente parece que não caminha, sem assistir as cenas da vida lá fora.
A paisagem encoberta pelas cortinas do nosso eu e passamos a esquecer doutras vidas, que nos rodeiam.
os pássaros continuam a cantar na sua orquestra matutina, os rios desemborcando no mar, a terra a pedir o socorro nas transformações que sofrem, quando tantos outros rostos lamentam as amarguras que se sofre.
Vivemos instantes ensimesmados, como se unicos fossemos a lamentar, tudo porque somos todos dotados de egoismo e um orgulho avassador ao invasor, querer brigar.
A verdade é que precisamos trabalhar o nosso mundo interior, transforma-lo em nossa reforma íntima, faze-lo girar. Mas tudo torna-se tão difícil e somente diante das provas de fogo, nos atiramos as atitudes para mudanças acontecer.
Tudo isto devemos ao nossos apegos materiais, queremos ganhar, mas jamais perder.
Mas tudo a seu tempo e o percurso segue nos modelando e a vida acordando para novas travessias.
Lindo teu poema Cacau, quanta sintonia boa vinculada a parceria de tua inspiração...
Parabéns
Bjs
Livinha
HolaClaudia me ha gustado muy mucho tu blog, tus escrito, tus poemas ,tus sentimientos que hacen que a uno le llegan al alma, te felicito, me he hecho tu seguidor para que podamos estar más en contacto. No me iré, siempre estaré aquí para seguir leyéndote. Te mando un beso grande
Víctor
Cuando puedas visita mi blog te lo agradeceré: http://compartiendovirtuales.blogspot.com/
Argentina
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