Há um brilho nesses dias quentes que
trazem a exsudação do teu rio que corre em
meu corpo, como um estribilho do sol que
me faz ouvir tuas canções mil vezes...
Uma força atrativa, repetitiva que me
impulsiona aos apelos da lembrança...
flashes, imagens, cheiros; momentos
prazenteiros, lençol, dossel, a maciez dos
travesseiros...
Uma faísca transpassa pela janela... entre
as cortinas a alvorada, conduz-nos, total
eclipse, crepúsculo das almas quentes que
aderentes não se largam, entendem-se.
Há um comando sem voz, silêncios que
dizem, palavras que calam, gestos que
gritam, olhos que oram... matérias que
levitam com a dança das substâncias
livres...leves... soltas... ventres nus um
para o outro como geradores de uma
juventude de frescor e de lenitivo que
sequer chegou e que com certeza, ainda
não partiu... Por tudo que sei e ainda não
sei de ti... afeiçoo-te, como a rima arrima a
rosa!... amor... a rubra rosa que te dou.
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