Gosto do que agora vejo porque no
te sentir eu passei a te enxergar...
E naquilo que já dás plena vazão eu
sou enchente, sou acelerado ritmo,
lua cheia eu sou.
Nos versos que te faço, sem entrelinhas,
é tudo abundante, intenso, vasto, inteiro.
Eu somente quero poder ser porque o
meu lugar já está aí, e eu não sou mais
sem você... Na verdade fico sem mim
quando não estou contigo posto que a
distância não me tem e não me detém.
Sigo contigo nas manhãs quentes deste
repentino verão que se apresenta em meus
dias abarcados de ti, nas noites de vastas
cadentes que também por ti me abraçam.
Prossigo nestes caminhos de flores e de
saudades, mas, não sofro, pois, há um sopro
do que és em meu peito, há o lume dos teus
olhos em meus passos, há uma canção que
me movimenta ao preenchimento de todas
as minhas lacunas, lapsos, hiatos, parênteses.
Ah! Eu pincei uma rara Dalva no imenso céu que
para mim se abriu com o teu sorriso, e eu a sigo
feito luzeiro para direcionar o meu infinito amor...
Só para te fazer minha estrela da vida inteira!...
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