O sol adentrou minha janela trazendo as
luzes de tuas cores belas...
E num rompante eu acordei para a vida,
a fulgurante vida que há em ti!
Nestes caminhos da existência encontrar
almas afins é dádiva, é privilégio.
Como recusar tal sortilégio, ter tuas
mãos nas minhas?... Ter teu sopro de
vida em minha boca, ter teus olhos a
clarear a minha escuridão interior?!
Abro novos caminhos ante todas as
pedras e edifico castelos na seara em
que tu semeias benignidade, gentileza.
Estou aqui, estarei aqui sempre enquanto
a tua claridade resplandecer em meu
destino como fanal que me aponta a sorte.
Assim, eu me deito em tua relva refrescante,
descanso minha cabeça em teu ombro forte,
deixo o meu coração falar de grandes amores.
E não mais sinto as dores dos pedregosos
atalhos do passado... Mas, enfim, cheguei
até aqui... onde as centelhas do divino
fazem arder a fogueira dos afetos... Meu
grande amor por ti, por tudo que de ti provém
e que abrasa meu espírito franco viajor.
Eu só fiz esta viagem para te encontrar, pois,
um dia eu me comprometi com as estrelas de
te ofertar este cometa chamado eternidade!
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