quando penetro teus olhos que
cintilam na penumbra.
O que sei, é que necessitamos fazer
a vida valer a pena
sem angústia, sem pressa!...
Espreito-te na meia luz do quarto,
não há sombras
naquilo que partilhamos; teu amplo
espírito iluminou
a minha escuridão, o teu nobre
coração despertou o
meu para o cantar do tempo.
Um tempo remoto que novamente
se apresenta como
este trajeto recém chegado... estradas
novas para o
viver... para o louvar.
Há um sorriso atraente e
sincero que não se represa
em sua garganta, é o seu singular
encanto do existir...
e eu apreendo a vida neste
riso solto que me faz
enxergar que o agora é um presente,
uma dádiva,
uma benesse.
Há uma luz lá fora que nos
refaz para os dias que
virão, clarão que adentra nossos
espíritos para a
visão de nós no mundo, neste mundo
maravilhoso
que descortinamos, leve, simples,
cordial como um
novo momento, como um céu azul
nascendo no peito...
O portal que atravessamos nos
fez ver que a vida é
patente quando a compreendemos
no essencial...
que fomos feitos para amar!...
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