Trago-te aqui, pois, quando abri os meus
olhos, lembrei-me de ti... o dia se fez bonito
como o teu sorriso, como os teus lumes,
como a tua voz que cantarola esta bonita
canção em mim.
E eu busquei teus cheiros, os aromas que
também de mim não saem porque sei
que as mãos do invisível tocaram a minha
substância e a perfumou com as fragrâncias
intocáveis do divino... amar... amor.
Eu me deito para sonhar contigo de janelas
abertas, miro os espaços imensos que não
me cabem direito e deixam-me do avesso.
Nas paredes, as cifras das melodias
sinceras, profundas murmuram-me as
palavras graciosas que ainda ecoam
em nós... e elas reluzem como os teus
olhos, e elas se movimentam como o
teu corpo... e elas exalam os teus eflúvios.
Minhas mãos perfumadas, meu coração
arômata depois do bálsamo dos teus
lábios exalaram a mais fina essência
do meu ser... olores raros da vida...
Saudade imensa!...
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