Agó ilé!...
E eu cumprimento o sol que bate em minha janela,
revigorante saber que hoje este céu claro reina
dentro de mim, exê babá!
Há a música que me move coração e nervos para
a dança que me convidas e ela é delicada e suave
assim como seus gestos, assim como suas palavras...
Portanto, não há o que recear ante as mãos que
te estendo porque elas estão limpas assim como
o meu coração.
Eu lavei os olhos por muitas noites só para te
enxergar adiante e mais além... para te encontrar
nas passadas lentas do destino.
Doravante minha alma canta um hino, um salmo
de conciliação e de concórdia em xirê para a
evocação do melhor que há de vir...
Aboru, Aboye, Abosisé!
Dispo-me da djelaba para te ofertar o sagrado
que há em mim... em respeito e devoção ao
que a mim tu consagras.
O grande Pai tem seus segredos, detentor é
do alfa e do ômega.
Neste ritual e iniciações eu entrego os meus
desejos a Opelé-ifá, pois, Orumilá é senhor
de todos os caminhos... Ona iré ó!
Nenhum comentário:
Postar um comentário