Eu recolhi as chuvas... saciei a sede em
oásis férteis, águas de reais prazeres.
Minhas mãos teceram palavras no infinito,
como um viajante deslumbrado com a
imensidão da criação, e eu plasmei em meu
coração os sonhos mais bonitos...
Não há espaço para o medo em descortinar
o mundo que se apresenta porque assim
como os ciclos burilam as pedras, o afeto
burila a alma e lhe dá asas.
Há um sol maior lá fora que aquece a todos,
pois, quando estendemos o fio de prata
que nos liga terra e céu a luz permanece
sobre nossas cabeças e purifica nossos
chacras e nos impulsiona para a viagem
fantástica dentro de nós mesmos... em
êxtase e elevação!...
Eu imersa em encantamento toquei o mais
puro conhecimento, saber que remonta os
tempos primitivos, a verdadeira filosofia
dos mortais, posto que o reconhecer é mais
simples do que supomos... é olhar profundo.
As janelas de nossa essência nos convidam
a assimilar o novo... a limpar as feridas, abrir
os meridianos e as energias para a insólita
jornada do dar e receber... princípio vital da
vida, amor!...
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