Algumas como um parto fazem nascer
os mais belos rebentos.
Nesta manhã eu joguei flores no mar
pois, os ventos me trouxeram você.
Eu aspirei os aromas da bela vista na
real intenção de sentir os teus sabores...
odores que me penetram a alma e
acordam-me os sentidos para o viver
tudo... para o bem-viver.
Como conhecer o bálsamo quando as
águas se debatem por dentro e por fora
numa agitação constante de sensações,
virações e calmaria?!
Como admirar as auroras quando o
espírito vive esta convulsão de veleidades
fomentando caminhos de muitas vontades?!
A saudade como as ondas levam e trazem
lembranças, e elas vêm vívidas como o
céu que agora é translúcido e deixa o
meu olhar distante e meu corpo exausto!
No horizonte, as suas linhas traçam
roteiros da bem-aventurança... e o
infinito que me abraça é ameno como
este sol de primavera que rebrilhou
em meu coração hoje inábil criança
almejando o crescimento interior.
Nesta natureza dadivosa eu sei... aquele
que tocar meu imo franco e despertar o
meu seio generoso, conhecerá a paz que
liberta e o amor que edifica.
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