Degusto o vinho rascante das
horas aflitas...
O tempo corrói como álcool,
danifica como álcali.
Os tonéis tormentosos das tristezas
inebriam minha alma, embebem
meu espírito entorpecido pelas ilusões...
Em longos goles eu bebo a saudade,
encharco-me de dúvidas.
Será que a insensatez não terá fim?!
Minhas mãos ainda firmes, minhas
emoções há tempos trêmulas não
acertam meus passos, não direcionam
minha vida, não saciam meus lábios
e não me libertam o coração.
Eu provo o azedume das uvas colhidas
fora de época e macero os meus dias
no lagar das incertezas.
Meus olhos embaçados não veem
com nitidez os vinhedos da esperança,
tampouco o arado das realizações.
Meu âmago entorpecido, embriagado
e doentio não me preenche a vida monótona.
Meus campos ignotos a perder de vista
envenenam-me a taça das afeições!...
horas aflitas...
O tempo corrói como álcool,
danifica como álcali.
Os tonéis tormentosos das tristezas
inebriam minha alma, embebem
meu espírito entorpecido pelas ilusões...
Em longos goles eu bebo a saudade,
encharco-me de dúvidas.
Será que a insensatez não terá fim?!
Minhas mãos ainda firmes, minhas
emoções há tempos trêmulas não
acertam meus passos, não direcionam
minha vida, não saciam meus lábios
e não me libertam o coração.
Eu provo o azedume das uvas colhidas
fora de época e macero os meus dias
no lagar das incertezas.
Meus olhos embaçados não veem
com nitidez os vinhedos da esperança,
tampouco o arado das realizações.
Meu âmago entorpecido, embriagado
e doentio não me preenche a vida monótona.
Meus campos ignotos a perder de vista
envenenam-me a taça das afeições!...
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