Imerjo no poente do tédio, o sol calcinador
é tênue luz em meu espírito ausente.
Saio de mim para chorar em qualquer
parte... quem sabe, onde tu possas me ouvir...
Bebo no cálice da tristeza o gole amargo
da tua ausência.
Distantes teu colo, teu ombro; teus braços
caminhos dos meus desenganos, teus olhos
abismo do meu amor.
Permita-me extravasar o cansaço, chorar
deixe-me!...
De mim podes sair...
Divago em meus labirintos interiores, onde
os meus silêncios fazem-se ouvidos de mim.
Minha dor maior é tentar ouvidar-te.
Minha lágrima sobeja e fecunda toda a poesia
que me resta, pois quanto mais distante estás
mais derramo inspiração... verto palavras,
alimento a minha alma.
Faz tempo que combatemos nas raias do
esquecimento... ora, surdos, mudos, muros,
ora, pontes, trincheiras, lágrimas... soldados
na arena do adeus!
é tênue luz em meu espírito ausente.
Saio de mim para chorar em qualquer
parte... quem sabe, onde tu possas me ouvir...
Bebo no cálice da tristeza o gole amargo
da tua ausência.
Distantes teu colo, teu ombro; teus braços
caminhos dos meus desenganos, teus olhos
abismo do meu amor.
Permita-me extravasar o cansaço, chorar
deixe-me!...
De mim podes sair...
Divago em meus labirintos interiores, onde
os meus silêncios fazem-se ouvidos de mim.
Minha dor maior é tentar ouvidar-te.
Minha lágrima sobeja e fecunda toda a poesia
que me resta, pois quanto mais distante estás
mais derramo inspiração... verto palavras,
alimento a minha alma.
Faz tempo que combatemos nas raias do
esquecimento... ora, surdos, mudos, muros,
ora, pontes, trincheiras, lágrimas... soldados
na arena do adeus!
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