Descerrei a janela dos meus sonhos, o sol cintilou
em meus olhos, iluminou-me a alma deveras triste...
E rasguei o peito à luta que sangra, mas que também liberta!
Arrebentei correntes pretéritas, enxerguei as pétalas das
esquecidas rosas em meu jardim outrora cheio de cor;
atestei atônita o quanto eram belas com suas cores vivas,
reais, sem mentiras...
Surpreendi-me com seus espinhos... alegrei-me.
Percebi que uma alma que na dor sorri está completa...
Eu olhei a rua em sua vastidão, vi quantos caminhos se
pode seguir, mas eu estou aqui, onde plantei meus pés,
depositei meu coração e descobri que ele voa sem sair
do lugar. Que podemos ser o que somos sem ter ninguém
pra seguir.
Eu entrevi que “as coisas tão mais lindas” podem estar
achadas dentro de mim.
Hoje rodopio sob um céu quarenta graus com a leveza
das brisas que refrigeram âmagos ardentes.
Em meu rosto, em meu semblante a minha natureza
desperta para a vida que há de vir, traduz-se esperança.
É alto verão em meu cunho castigado, mas a este astro
eu me entrego para me consolar... para me revelar, para
me lançar ao mundo sem ansiedades.
Ondas traiçoeiras jogaram-me ao mar das angústias, porém
meu espírito segue em direção ao fanal dos bons haveres.
Por isso nestas águas eu navego, eu arrosto, eu enfrento,
eu domino sem temores; revigoro-me, fortaleço-me, renovo-me.
Jamais morro!...
Não há mais dores, remorsos, desordens, tempestades;
a luz permanente do pôr do sol reaquece o horizonte que
vislumbro, pois que o futuro que queima meu peito também
se apresenta brando, suave...
A voz em meus ouvidos diz: Paz, sossega!...
Eu sei que ”as coisas tão mais lindas” hoje só as encontro em mim!...
em meus olhos, iluminou-me a alma deveras triste...
E rasguei o peito à luta que sangra, mas que também liberta!
Arrebentei correntes pretéritas, enxerguei as pétalas das
esquecidas rosas em meu jardim outrora cheio de cor;
atestei atônita o quanto eram belas com suas cores vivas,
reais, sem mentiras...
Surpreendi-me com seus espinhos... alegrei-me.
Percebi que uma alma que na dor sorri está completa...
Eu olhei a rua em sua vastidão, vi quantos caminhos se
pode seguir, mas eu estou aqui, onde plantei meus pés,
depositei meu coração e descobri que ele voa sem sair
do lugar. Que podemos ser o que somos sem ter ninguém
pra seguir.
Eu entrevi que “as coisas tão mais lindas” podem estar
achadas dentro de mim.
Hoje rodopio sob um céu quarenta graus com a leveza
das brisas que refrigeram âmagos ardentes.
Em meu rosto, em meu semblante a minha natureza
desperta para a vida que há de vir, traduz-se esperança.
É alto verão em meu cunho castigado, mas a este astro
eu me entrego para me consolar... para me revelar, para
me lançar ao mundo sem ansiedades.
Ondas traiçoeiras jogaram-me ao mar das angústias, porém
meu espírito segue em direção ao fanal dos bons haveres.
Por isso nestas águas eu navego, eu arrosto, eu enfrento,
eu domino sem temores; revigoro-me, fortaleço-me, renovo-me.
Jamais morro!...
Não há mais dores, remorsos, desordens, tempestades;
a luz permanente do pôr do sol reaquece o horizonte que
vislumbro, pois que o futuro que queima meu peito também
se apresenta brando, suave...
A voz em meus ouvidos diz: Paz, sossega!...
Eu sei que ”as coisas tão mais lindas” hoje só as encontro em mim!...
2 comentários:
Claudia! Olá! Que linda essa viagem interior que compartilhou conosco, leitores. Parabéns por sua bela construção! É sincera, muito verdadeira.
Já lhe disse o quanto fiquei feliz ao ver o seu rosto em meu quadro de amigos incentivadores?
Pois é. Fiquei muito, mas muito mesmo feliz.
Parabéns por sua escrita, por seu blog e por sua simpatia!
Abraço: Jefhcardoso.
Encantador esse texto, Cláudia!
Parabéns pelo blog, muito lindo...
Ana Maria
Postar um comentário