Aos que buscam o amor, o amor...
Aos que buscam a paz, a paz...
Há seres que tateiam no escuro, na penumbra da dúvida,
na sombra dos medos vãos, na noite sem explicação e se
esquecem que é preciso manter acesa a chama da verdadeira claridade interior.
É preciso que saibamos exercitar a vontade, a brava vontade de mudar o que está velho e investir no novo.
Não quer dizer jogar fora o que é passado, mas de trazê-lo
para uma nova vestimenta, pois que é possível a renovação.
Ninguém perde sua verdadeira essência quando opta pela
real transformação, apenas faz ressurgir àquilo que
verdadeiramente se é.
Aos que não partilham o mesmo amor, o caminho...
Aos que não partilham a mesma fé, o futuro...
Portanto, a vida segue diante das dores terrenas,
o mundo gira perante as idas e vindas, a marcha do
tempo segue adiante nas partidas e nas chegadas.
O importante é que o vento não leve o que temos,
o que somos e que o passado não mutile os valores,
não nos roube a identidade.
Aos que temem a caminhada, a solidão...
Aos que temem a verdade, o erro...
Que jamais deixemos que nos deturpem as qualidades
que abarcamos pela existência, seja ela curta ou longa.
Não é digno de nós aquele que não nos valoriza, porque
o valorizar não é prata de troca, mas é moeda de valor
inestimável cunhada na dedicação e no sacrifício de nossas
gerações passadas.
Sublimar nossas experiências de vida não quer dizer
esquecê-las, arrancá-las, extirpá-las, quer dizer
processar as alegrias e tristezas e usá-las como reboco
em nossos espíritos ainda em edificação.
Decerto que há pessoas indiferentes que estão de
passagem e sequer admiram a paisagem que se
lhes apresenta, que dirá contribuem para as novas
gerações com algo positivo, que dirá valorizam
aqueles que sabem o que é dedicação e amor.
Aos que não enxergam, o sacrifício...
Aos que não ouvem, os gritos...
Portanto, prossiga em tua jornada, em tua labuta
de empenho verdadeiro ao que chamamos próximo.
Seres humanos são aqueles que sentem dor, mas cultivam
a esperança; decepcionam-se, mas seguem adiante;
choram, mas acreditam que o sol nasce todos os dias;
oram e tem certeza que alguém os ouve.
Aos omissos, o silêncio.
Aos covardes, a justiça.
3 comentários:
Claudia querida...queria tanto que muitos tivessem o privilegio de ler estas palavras tão lindas, tão profundas...sei que para muitos seriam apenas palavras...mas para outros seria uma benção...como é para mim...Bjo
Olha só Cacau,antes de comentar eu estava pensando sobre a necessidade de muitos lerem esta tua postagem ,que diz tudo o que muitas vezes foge do nada ,daquele que ainda não despertou.
Dai venho a esta pagina e a Valéria falou exatamente o que eu pensava , então não tem como achar coincidencia ou ledo engano.
Só posso agora pedir a Deus para guiar outros até aqui ,assim como fez comigo.
Parabens pelo texto e muita paz em seu coração
abraços fraternos
Claudia, parabéns pelos seus textos também. Sei e concordo, covardia merece justiça, seus textos são profundos, em uma profundidade que não me afogo.
Com certeza serei seguidora não porque me seguiu, mas sim porque fui seguida antes pelo talento.
Um grande abraço , e que neste universo de blogs legais que existem, palavras retumbantes como as suas sejam sempre valorizadas e de certa forma expostas para que todos que precisam ou devem ler.
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