No poente a brisa rompe o silêncio...
A aragem bate fria no rosto, enrijece
minha alma ora de vidro, ora de pedra.
Inflexivel ela quebra na toada de dias vagos,
dias extensos, escasseados de afeto...
Ir e vir de fúria, vir e ir de resignação que
estagna meus versos, que detem meus passos.
Em meu íntimo todos os sossegos recolhidos,
reprimidos no que um dia eu fora, no que agora
não me deixo ser.
Não há espectros a dispersar, a retirada é da
poesia numa continuada estrofe que não tem
efeito e nem assepsia a minha alma decepcionada.
O grito inibido no bater de cada hora que não
cessa o dia, que não traz a noite, que não muda
a história...
Não há pressa, não há demora, não há tempo,
não existe os dias, tudo em suspenso, há apenas
o espaço onde tudo se perdeu num fosso.
A cova das vaidades enterrou desejos, apagou
sonhos, sufocou anseios, ofuscou a esperança,
destruiu promessas.
Nos confins do mundo que me resta ouço os
ruídos das asas que outrora me foram escudos.
Ante as correntes que maculam meus pulsos eu
compreendo que a liberdade é desumanamente
maior que nós... e que não há liberdade sem amor,
e que não há amor sem os grilhões dos desvelos.
No turbilhão que me entontece diante dos nadas
em que diariamente mergulho, eu aprisiono todas
as melodias primorosas para que a dor seja menor...
Lá sol, aqui dó... tudo em mim... arritmia.
A aragem bate fria no rosto, enrijece
minha alma ora de vidro, ora de pedra.
Inflexivel ela quebra na toada de dias vagos,
dias extensos, escasseados de afeto...
Ir e vir de fúria, vir e ir de resignação que
estagna meus versos, que detem meus passos.
Em meu íntimo todos os sossegos recolhidos,
reprimidos no que um dia eu fora, no que agora
não me deixo ser.
Não há espectros a dispersar, a retirada é da
poesia numa continuada estrofe que não tem
efeito e nem assepsia a minha alma decepcionada.
O grito inibido no bater de cada hora que não
cessa o dia, que não traz a noite, que não muda
a história...
Não há pressa, não há demora, não há tempo,
não existe os dias, tudo em suspenso, há apenas
o espaço onde tudo se perdeu num fosso.
A cova das vaidades enterrou desejos, apagou
sonhos, sufocou anseios, ofuscou a esperança,
destruiu promessas.
Nos confins do mundo que me resta ouço os
ruídos das asas que outrora me foram escudos.
Ante as correntes que maculam meus pulsos eu
compreendo que a liberdade é desumanamente
maior que nós... e que não há liberdade sem amor,
e que não há amor sem os grilhões dos desvelos.
No turbilhão que me entontece diante dos nadas
em que diariamente mergulho, eu aprisiono todas
as melodias primorosas para que a dor seja menor...
Lá sol, aqui dó... tudo em mim... arritmia.
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