Incrível como a torpeza humana chegou ao nível do surreal. Isto não é questão de julgamento, é fato constatado cabalmente. A disponibilidade que o ser humano tem de subjugar-se ao outro por mesquinharia estarrece-me. Chegamos a um ponto que a nossa carência afetiva torna-nos manipuláveis e omissos; alcançamos um ponto tal de egoísmo que sequer percebemos as mãos que nos são estendidas nas “esquinas” das nossas convivências; fechamos os olhos e os ouvidos à nossa própria miséria interior. Chegamos num patamar de ambições que dispensamos relações de amor porque queremos ser “alguém”, almejamos o “sucesso”. O que será ser “alguém de sucesso” sem o verdadeiro amor partilhado?! Como será conviver com a escolha de não vivenciar o amor?! Já não sabemos mais dividir, sentir ou pressentir o outro como àquele que contribui para o nosso crescimento real, preferimos ouvir falsas ladainhas e elogios maquiados.
Contamos em rodas de amigos os nossos feitos profissionais, as nossas viagens excepcionais, as nossas capacidades criativas e fantásticas, falamos sobre os nossos conhecidos ilustres, mas não sabemos contar um conto de um verdadeiro amor vivido e de um afeto edificado. A humanidade prefere chorar amores esquecidos, jogados no fosso da indiferença, está e vive pobre de emoções. Não nos tocamos que para tocar a vida é preciso tocar os seres em suas verdadeiras dimensões.
Nós humanos tornamo-nos curtos, parcos, destituídos do sentido da divindade a cada dia mais mortificada em nós. Muitos vivem dentro de templos, igrejas e afins buscando restituir-se á vida, e não sabem que os seus assassinos diários estão ocultados, escondidos e protegidos em suas dissimulações interiores, alimentados vampirescamente por seus próprios sangues. Matamos o amor que vivifica quando as nossas ambições envenenam nossos caracteres, quando nosso orgulho torna-nos surdos para a súplica daqueles que nos amam; quando a nossa vaidade atropela os que nos estão próximos por esta estrada da vida.
Malogrado é aquele que ignora e dispensa a construção do amor pelos afetos passageiros e superficiais. Onde e quando foi que abandonamos o divino depositado em nós em tempos remotos, o sopro essencial que nos diferenciava em humanidade? Outrora fomos escravos submetidos ao esforço físico e á degradação moral, hoje arrastamos as correntes da indiferença que retalia o outro e que nos aliena e distancia cada vez mais de nossa identidade humanóide. Somos miseráveis quando jogamos fora a oportunidade de adquirirmos reais valores por um presente fútil, vazio, efêmero e perdemos o ensejo de construirmos um futuro rico em afetos verdadeiros, somos desgraçados quando nos negamos engendrar uma verdadeira humanidade projetada como exemplo para os anais da eternidade!
Contamos em rodas de amigos os nossos feitos profissionais, as nossas viagens excepcionais, as nossas capacidades criativas e fantásticas, falamos sobre os nossos conhecidos ilustres, mas não sabemos contar um conto de um verdadeiro amor vivido e de um afeto edificado. A humanidade prefere chorar amores esquecidos, jogados no fosso da indiferença, está e vive pobre de emoções. Não nos tocamos que para tocar a vida é preciso tocar os seres em suas verdadeiras dimensões.
Nós humanos tornamo-nos curtos, parcos, destituídos do sentido da divindade a cada dia mais mortificada em nós. Muitos vivem dentro de templos, igrejas e afins buscando restituir-se á vida, e não sabem que os seus assassinos diários estão ocultados, escondidos e protegidos em suas dissimulações interiores, alimentados vampirescamente por seus próprios sangues. Matamos o amor que vivifica quando as nossas ambições envenenam nossos caracteres, quando nosso orgulho torna-nos surdos para a súplica daqueles que nos amam; quando a nossa vaidade atropela os que nos estão próximos por esta estrada da vida.
Malogrado é aquele que ignora e dispensa a construção do amor pelos afetos passageiros e superficiais. Onde e quando foi que abandonamos o divino depositado em nós em tempos remotos, o sopro essencial que nos diferenciava em humanidade? Outrora fomos escravos submetidos ao esforço físico e á degradação moral, hoje arrastamos as correntes da indiferença que retalia o outro e que nos aliena e distancia cada vez mais de nossa identidade humanóide. Somos miseráveis quando jogamos fora a oportunidade de adquirirmos reais valores por um presente fútil, vazio, efêmero e perdemos o ensejo de construirmos um futuro rico em afetos verdadeiros, somos desgraçados quando nos negamos engendrar uma verdadeira humanidade projetada como exemplo para os anais da eternidade!
Um comentário:
Cacau querida, você está certa... infelizmente muitos valorizam as ilusões...as superficialidades da vida e não percebem a importância e a riqueza que podemos compartilhar uns com os outros. Quando nos permitimos ir além e nos deixamos ser vistos na nossa verdade pelo o outro e temos também um verdadeiro interesse pelo outro,podemos ver o quanto isso pode ser maravilhoso.Porém, muito se perde quando não escolhemos viver "de verdade" sejam os relacionamentos humanos ou seja em nossa espiritualidade.
Beijos...
Postar um comentário