Muitos alçam seus próprios voos, um voo solo, e na amplidão
celeste suas visões ficam mais curtas, e mais micros e diminutas
as suas sensibilidades.
No macro que abarca a existência, há de se ter olhos de águia
para planar e avistar o mundo que aspiramos, o mundo ideal.
No expresso da vida, há a pressa dos presos, escravos do
dia-a-dia, há as correntes do mundo com gosto de sal da Terra.
E nesta viagem solitária, solitários estão, apreensivos
pensam que estão convictos de seus planos e rotas.
Ah! Como somos soberbos, irmãos da invigilância, amigos
somos das serpentes enfeitadas, do que reluz e não é ouro.
Espreitamos do alto as vidas alheias, os recônditos desconhecidos
dos anônimos da vida e com o dedo em riste apontamos soluções.
Indicamos aqueles que precisam do resgate urgente, da pseudo
salvação e não nos preparamos para nossas próprias tempestades,
não sabemos secar prantos, não sabemos plantar esperanças,
não sabemos colher amor.
Pensamos que em nosso plainar estamos isentos, estamos
a salvo das intempéries, não estamos sujeitos as aflições do
mundo, tampouco aos espinhos das rosas.
À medida que engolimos distâncias, distantes ficamos do
que nos é valioso, do que nos nutre o espírito, do que
nos investe de força e de coragem para o contínuo voo
da dignidade em nós, das reais vozes da liberdade.
Meu trem ainda não passou, minhas metas ainda as teço
com esmero, pois que meus sonhos ainda não morreram,
e o meu âmago, embora contrito, desconheça frustração.
celeste suas visões ficam mais curtas, e mais micros e diminutas
as suas sensibilidades.
No macro que abarca a existência, há de se ter olhos de águia
para planar e avistar o mundo que aspiramos, o mundo ideal.
No expresso da vida, há a pressa dos presos, escravos do
dia-a-dia, há as correntes do mundo com gosto de sal da Terra.
E nesta viagem solitária, solitários estão, apreensivos
pensam que estão convictos de seus planos e rotas.
Ah! Como somos soberbos, irmãos da invigilância, amigos
somos das serpentes enfeitadas, do que reluz e não é ouro.
Espreitamos do alto as vidas alheias, os recônditos desconhecidos
dos anônimos da vida e com o dedo em riste apontamos soluções.
Indicamos aqueles que precisam do resgate urgente, da pseudo
salvação e não nos preparamos para nossas próprias tempestades,
não sabemos secar prantos, não sabemos plantar esperanças,
não sabemos colher amor.
Pensamos que em nosso plainar estamos isentos, estamos
a salvo das intempéries, não estamos sujeitos as aflições do
mundo, tampouco aos espinhos das rosas.
À medida que engolimos distâncias, distantes ficamos do
que nos é valioso, do que nos nutre o espírito, do que
nos investe de força e de coragem para o contínuo voo
da dignidade em nós, das reais vozes da liberdade.
Meu trem ainda não passou, minhas metas ainda as teço
com esmero, pois que meus sonhos ainda não morreram,
e o meu âmago, embora contrito, desconheça frustração.
2 comentários:
Minha querida
Um texto de vida, muito reala e para reflectir nele, adorei.
Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora
Adoro seus textos, esse é muito lindo, parabéns!
Ah, tem um selo pra ti lá no meu blog, http://spelhodeminhalma.blogspot.com
Um lindo final de semana.
Beijinhos
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