Eu engulo o pranto, porque as lágrimas
nunca me levaram às mudanças.
De peito aberto eu enfrento a bandida vida,
no cansaço que me faz mais forte para
crescer, lutar... perseverar, vencer...
Para mim o amanhã é o agora, o momento
que me empresta a realização.
Teu ombro amigo de amor é a fibra que me
sustém mesmo entre discursos de intolerância...
atitudes de descaso.
Fortaleço-me em teu braço forte que também
é calma e doçura, dossel de ternura onde
acalmo minhas dores.
Constato olhares humanos em si mesmos...
Silêncios de muros altos entre almas, não
há irmandade quando admitimos as correntes...
há muito os becos escuros onde um não quer
encontrar mais o outro.
Busquei tanto as mãos... esperei tanto os
abraços; lamento as flores que vieram tarde,
ah!... os espinhos mascados pelos anos de
desprezo, sementes genuínas de distanciamento...
Eu pranteio a morte... a morte dos vivos que não
sabem mais viver e não mais querem resgatar
a vida que ainda no outro grita...
3 comentários:
adorei..
teu amor é a vida.
beijos!!
Todos nós temos que engulir o pranto, respirar fundo e seguir adiante. A vida é muito breve para que a percamos com pessoas e coisas ínfimas. Somas maiores que nós mesmos e não podemos desistir. Parabéns pela postagem.
Um vídeo maravilhoso que me encantou! Mil beijos
Graça
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