Há lágrimas em meu rosto sulcando-o em
pranto universal... avisto paragens distantes
entre a cortina nevoenta que se encerra em meu caminho.
Vãs foram muitas das minhas lutas... infames batalhas.
Séquitos escabrosos estagnaram os meus passos,
estancaram meu voo libertário em vaidades e
narcisismos hediondos.
Meu espírito ainda combalido busca a cura
para as feridas sangrentas que me rasgam
as esperanças em mil pedaços.
A vingança acena em minha fronte, assinala
a vil inclemência de um peito agudamente ferido.
Afogo as palavras ensandecidas e ferinas para
que elas não tomem minha alma delirante.
Os meus dias são duros ensinamentos e
transcorrem devagar no afã de coisas mortas e
fugidias. Vãos caminhos que se vão pelas sendas da
memória... pelos trilhos das estações intermináveis e
intermitentes... eu vibro em rebeldia entre dentes.
Meus olhos não mais querem ver, meus ouvidos
não mais querem ouvir... não há princípios nem ditames.
É o fim! São os cânticos que reverberam em minha cabeça!
Ando a esmo por entre os escombros humanos,
tentando resgatar almas semimortas, semi-inteiras.
O cansaço é açoite, pesado fardo a curvar-me o cerne
irascível, empedernido... a dor lacera a minha têmpera
corajosa e justiceira.
Minhas mãos doem ... é aguda a flecha que penetra
minha carne quente, conturbada.
Ponho-me de joelhos ao léu, sou tudo e nada diante
do excelso Criador: perdoe por favor reles criatura
cambiante, desesperada!...
A chuva cai abundante em campo árido, o horizonte
relampeja em novas bênçãos... oro aos céus humildemente,
dou-me em corpo e alma ao divino eterno e imortal.
É doce a canção que vem no vento da equidade,
soprando em minha boca toda virtude,
penetra-me quinta-essência de santidade.
O perdão brota como semente sã e de benignidade,
minha gema em santificadas mãos se revigora.
Em teu manto, oh Supremo de amor e bondade!...
Sou recomeço, renascente luz em tua imensurável piedade!
pranto universal... avisto paragens distantes
entre a cortina nevoenta que se encerra em meu caminho.
Vãs foram muitas das minhas lutas... infames batalhas.
Séquitos escabrosos estagnaram os meus passos,
estancaram meu voo libertário em vaidades e
narcisismos hediondos.
Meu espírito ainda combalido busca a cura
para as feridas sangrentas que me rasgam
as esperanças em mil pedaços.
A vingança acena em minha fronte, assinala
a vil inclemência de um peito agudamente ferido.
Afogo as palavras ensandecidas e ferinas para
que elas não tomem minha alma delirante.
Os meus dias são duros ensinamentos e
transcorrem devagar no afã de coisas mortas e
fugidias. Vãos caminhos que se vão pelas sendas da
memória... pelos trilhos das estações intermináveis e
intermitentes... eu vibro em rebeldia entre dentes.
Meus olhos não mais querem ver, meus ouvidos
não mais querem ouvir... não há princípios nem ditames.
É o fim! São os cânticos que reverberam em minha cabeça!
Ando a esmo por entre os escombros humanos,
tentando resgatar almas semimortas, semi-inteiras.
O cansaço é açoite, pesado fardo a curvar-me o cerne
irascível, empedernido... a dor lacera a minha têmpera
corajosa e justiceira.
Minhas mãos doem ... é aguda a flecha que penetra
minha carne quente, conturbada.
Ponho-me de joelhos ao léu, sou tudo e nada diante
do excelso Criador: perdoe por favor reles criatura
cambiante, desesperada!...
A chuva cai abundante em campo árido, o horizonte
relampeja em novas bênçãos... oro aos céus humildemente,
dou-me em corpo e alma ao divino eterno e imortal.
É doce a canção que vem no vento da equidade,
soprando em minha boca toda virtude,
penetra-me quinta-essência de santidade.
O perdão brota como semente sã e de benignidade,
minha gema em santificadas mãos se revigora.
Em teu manto, oh Supremo de amor e bondade!...
Sou recomeço, renascente luz em tua imensurável piedade!
6 comentários:
Querida amiga Cacau, um texto fantástico e com música de qualidade, parabéns.
forte abraço
C@urosa
Olá querida Cacau, adorei o seu inteligente comentário e concordo com tudo o que você escreveu. Eu, mais do que ninguém, espero que o nosso bom e mágico futebol renasça o mais breve possível, a genialidade e talento do futebol brasileiro não pode morrer nas mãos de meia dúzia de "burrocratas" que dirigem "porcamente" o futebol. Parabéns mais uma vez.Adorei.
forte abraço
C@urosa
Uma história de caminhada para a vida, paz.
Beijo Lisette
Minha querida
Um belo texto, profundo e repleto de sentires.
Beijinhos
Sonhadora
Lindo o teu texto, Loureiro... Realmente muito belo. Saudações, J. Faller.
Muito lindo...pleno em profundidade...vasto em sentimentos...
Estava com saudades de ti amiga...
Beijos
Valéria
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