Acordei mais cedo para parar o tempo... E, não
o deixar passar antes de ouvir a tua voz, ler a tua
mensagem, e a partir daí, então, começar a viver.
Há um verbo maior a permear os meus dias... tônico,
conjugado exaustivamente por minhas memórias;
um dicionário de sinônimos bons onde manuseio
tuas virtudes, onde decoro tantas palavras que me
traduzem para ti... te leem para mim.
Sílabas, sons, consonâncias entre frases e achados
desta língua que hora aprendo contigo, tão viva e
dinâmica que me renasce todos os dias em trovas,
em versos, em estrofes da poesia em que me levas
como rios de letras que me compõem em teu livro
aberto, em tua vida de belas narrativas.
Eu quero cruzar a tua história, transpassar este
enredo de doçura e tramar a saga dos amores mais
bonitos, pois, que também inéditos, fascinantes.
Eu quero a palavra tua como fábula contada... como
histórias místicas e deitar meus desejos de adormecida
criança e realizar meus sonhos de ser adulto, seguir a
estrada dos saberes para aprender a soletrar os termos
mais raros, até antigos... remotos como os contos de fadas.
Assim, acordar as princesas, despertar duendes, exortar os
gênios... abrir os portais do tempo onde feitiço e condão são
práticas corriqueiras... achar quadros e anéis para chegar à
terra mágica de Nárnia e aprender do amor!...
Um comentário:
Pela beleza e refino de tuas palavras percebe-se que há um cultivo do amor suavizando a dureza da vida na tua caminhada.
Ao ler este poema senti paz.
Lindo!
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