Erigem- se dentro desta selva de pedras
as sementes da
benignidade, tímidas
quase extintas.
Por estas trilhas do
mundo muitos se
perdem pois não há como recolher maná
quando a ambição assola sonhos e projetos.
Objetos da violência dissimulada nos
entregamos sem resistência.
Ignoramos os
caminheiros da esperança
que conosco seguem...
Ouvidos apurados
apenas para as falácias inócuas, falsa oração
dos hereges.
Ocos senhores dos
contemporâneos engenhos...
A casa grande
desarrumada... Os podres poderes
a engendrar a falência do povo.
Judas amealha suas
almas!...
Vislumbro calvários de todos os tempos, arca
de torturas, arcabouço dos desenganos, calabouço
dos covardes silêncios.
Anjos caídos somos a espera de um milagre.
Diante das omissões a consciência ainda nos
fala pelas vias do
absurdo.
O tempo é escasso e veloz, até quando
esperaremos?
Até quando mastigaremos as pedras desta
selva de injustiças?! Levanta-te nação!
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