ti eu morro todo dia, sempre e um pouco
mais, e além, e tanto, no tanto quanto de
saudade que já não sei mais estar...
Sem ti nada fica no lugar, pois, há uma
dança que me nasce dentro e te põe para
fora em sorrisos que te dou de longe e que
te deixa mais perto. Só sei que te quero...
sempre quero, mas, te quero para ontem
porque o hoje já não me basta...
Há um amanhã de sofreguidão que pulsa
em meus poros e lateja em meu corpo,
em vida latente, neste céu incandescente
de lua cheia prateada em muitas cores.
Meus silêncios falam tanto nas manhãs em
que desperto com os raios do teu sol que
ora arde em meu peito dando-lhe o ritmo
das tardes de manso horizonte, este aceno de
despedida onde coloco minha vontade de estar...
Voo então ao teu amplexo, aquele mesmo que
num dia ameno fez-me nascer em ti, e assim fui
contigo, ali onde ficaste comigo para um até logo
que demorou tanto naquele abraço forte e que
na longa noite fez nascer tua lua nova em mim!...
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