O tempo é doce bálsamo para as dores
do presente...
Depois de ti nasceram flores em mim!...
Merecimento ou sortilégio quem sou
eu para conhecer divinos desígnios.
Alísios habitam meu espírito depois
do teu sopro de vida em minha boca,
depois da tua terra fecunda em meu
corpo inerme.
Unguento de benesses é o teu ser para
o meu ser, a tua alma para a minha!...
Os teus campos de ternura conduzem-me
ao infinito dos eternos afetos, fazem-me
perceber a essência do real verbo, amar.
E quero ainda ouvir a tua música que me
move comovente e toca cada nervo do meu
ser como cantata para mil flores, como
melodia para quatro mãos, ritmo para dois
corpos. És tu cântico benigno para a minha
alma encantada!...
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