As tuas asas imensas seguem para as montanhas do
tempo distante, para o passado morto nas ferragensdos homens de aço, lá onde minhas mãos não mais
tocarão...
Mas, as sementes florescem onde as semeamos, porque
as raízes fortes não sofrem com as intempéries, mas
resistem custe o que custar.
Quando voltares, ainda haverá as flores, as quais não
tivemos a chance de vislumbrar.
Quando voltares, ainda cairão as chuvas que na pertinácia
ficaram retidas...
Quando voltares, ainda haverá o sol a impelir-me
para a interior iluminação.
O gérmen do futuro amor jamais perecerá, porque
o relicário maior dos homens ficará para a eternidade,
e nem as mãos dos seres que tecem a discórdia e
que propagam o egoísmo destruirão.
Este decurso extasiou-me o corpo, cultivou-me
o espírito na dor e no sofrimento, fez-me melhor.
Ah! Um dia eu fiz canções que minhas mãos não
poderiam compor, que o meu coração não poderia cantar.
Com a alma dos fortes, com o sentimento dos simples,
renascerei das cinzas, como fênix fabulosa em sua
ardente transformação!...
3 comentários:
olá! maravilhoso blog.. vou seguir bjs
Olá minha cara e sensível Cacau Loureiro, belos e reflexivos, sempre o amor pleno em evidência. Muita paz e harmonia em seus dias e mais inspiração.
forte abraço
C@urosa
Minha querida
Apenas digo: maravilhoso e profundo o teu texto.
Beijinhos com carinho
Sonhadora
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