Eu calo-me, mas não há silêncio em uma alma
conturbada, ela move-se, conduz-me ao amargor,
ao fervor, ao furor... agita me.
Detenho-me em minhas mãos aflitas; há silêncios
que me inquietam o espírito, suscitam minhas
recordações, dinamizam meus princípios há muito
coibidos.
Meu coração silencia, contudo, permanece o mesmo
romântico confesso; as palavras na ponta dos dedos,
meus anseios na ponta dos lábios e o fel na ponta da língua.
Assim repouso em tuas mãos meus ósculos já
cansados, mas, contagiados de desejo; assim, sinto-te
assim, tenho-te no próprio refrear do meu apego.
Esta distância, ponte quebrada afetiva, obriga me a alçar
voos maiores, pois que minha alma alada leva-me
ligeiramente a ti.
Neste lapso que nos separa, neste recôndito que tu te
escondes, já muito sorri, chorei também... não tenho
recato em dizer... pois vim à vida para viver!
Por isso desgarrado amigo, a canção que a minha
alma canta, ainda fala de amor e de esperança,
porque foi assim que até hoje vivi.
Há silêncios que estancam pensamentos e
desencadeiam mágoas, que reprimem qualquer
coração entusiasta.
Há silêncios que parecem o fechar de portas,
que são convites ao esquecimento.
Não há silêncio entre minha tristeza, o papel
e a caneta, há sim, o protesto insolente nas
minhas letras, nas minhas palavras.
Este é o meu grito... o que fazer?!
Não sou perfeita!
Os meus ais são como uma espada afiada que
transpassa o teu coração frio, calculista e
descrente, só assim te sangro sutilmente...
Entre a doçura do que sinto e a amargura do
que escrevo, existe um paradoxo abismal:
dois lábios que não se encontram, duas mentes
que não se entendem, duas cabeças que não
se compreendem, dois corações que não se reconhecem,
entretanto, duas almas que não se separam.
conturbada, ela move-se, conduz-me ao amargor,
ao fervor, ao furor... agita me.
Detenho-me em minhas mãos aflitas; há silêncios
que me inquietam o espírito, suscitam minhas
recordações, dinamizam meus princípios há muito
coibidos.
Meu coração silencia, contudo, permanece o mesmo
romântico confesso; as palavras na ponta dos dedos,
meus anseios na ponta dos lábios e o fel na ponta da língua.
Assim repouso em tuas mãos meus ósculos já
cansados, mas, contagiados de desejo; assim, sinto-te
assim, tenho-te no próprio refrear do meu apego.
Esta distância, ponte quebrada afetiva, obriga me a alçar
voos maiores, pois que minha alma alada leva-me
ligeiramente a ti.
Neste lapso que nos separa, neste recôndito que tu te
escondes, já muito sorri, chorei também... não tenho
recato em dizer... pois vim à vida para viver!
Por isso desgarrado amigo, a canção que a minha
alma canta, ainda fala de amor e de esperança,
porque foi assim que até hoje vivi.
Há silêncios que estancam pensamentos e
desencadeiam mágoas, que reprimem qualquer
coração entusiasta.
Há silêncios que parecem o fechar de portas,
que são convites ao esquecimento.
Não há silêncio entre minha tristeza, o papel
e a caneta, há sim, o protesto insolente nas
minhas letras, nas minhas palavras.
Este é o meu grito... o que fazer?!
Não sou perfeita!
Os meus ais são como uma espada afiada que
transpassa o teu coração frio, calculista e
descrente, só assim te sangro sutilmente...
Entre a doçura do que sinto e a amargura do
que escrevo, existe um paradoxo abismal:
dois lábios que não se encontram, duas mentes
que não se entendem, duas cabeças que não
se compreendem, dois corações que não se reconhecem,
entretanto, duas almas que não se separam.
Um comentário:
Lindo, profundo, exasperado, triste, e de um lirismo contundente, como tudo que vc escreve.
É desesperador não poder ficar e nem poder partir não é mesmo?
Ah, o amor...
bjos.
Postar um comentário