Eu volto o meu rosto ao sol, porque
toda a luz é verdade que como os
ventos esvoaçam as folhas secas...
E mostram a terra fecunda ou infértil.
Assim a luminosidade transpassa as
máscaras, e mostra o rosto daqueles
que em seus espíritos rotos, de fato,
nada transformaram.
As palavras são alimento da divindade, e
se não são autênticas, não reverberam
nas nascentes de todos os princípios
da Criação.
Podemos nos lançar a tantos e tão altos
voos, mas, se não nos voltarmos para o
que é justo, somente os abismos nos
abraçarão.
Do cimo da autenticidade avistamos
toda a terra, rincão dos homens arado
às lágrimas...
Nos outeiros esculpidos com a força
de nossos braços, também nos é forja
de coragem, caráter dos invencíveis.
Plano alto com a alma cultuada na fé
que me limpa os olhos e me arranca
muletas; nos planos do Altíssimo, a
certeza de que ninguém é santidade.
Somos filhos da bondade, revividos pela
eterna misericórdia de um Deus que
persevera em nos transformar neste
solo morto, em terra viva, a Humanidade!

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