PENSAMENTO DO DIA
REFLEXÃO
25 de abril de 2011
INSÓLITO (Cacau Loureiro)
DEVOÇÃO (Cacau Loureiro)
23 de abril de 2011
À FLOR DA PELE (Cacau Loureiro)
19 de abril de 2011
REGALO (Cacau Loureiro)
Existe em ti uma trilha de sol, feixe luminoso a
toldar meu afeto e que cintila continuamente
em meu afetado coração.
A palavra que em ti encerra-se, chama-se bálsamo,
pois que és unguento sobre minha corrida vida,
assim como pura vida corre em ti!...
Mais fáceis são os rumos da ternura, não há
humana força que a cesse, posto que contagiosos
os laços feitos no eterno tempo que nos foge
das mãos como as horas.
Contudo, meus pensamentos correm, passam
na tela de encantado mundo como fita colorida
na dança das emoções...
Há um cântico de paz em teus lábios, há um
hino de amor em teus gestos, há louvores de
esperança em teus olhos.
Não há como suster a força que promana do
teu farto espírito, porque há em tua mansidão
as cifras da concórdia... quietude, repouso.
Em meu acelerado ventre só o teu cordial ser
faz-me perceber o vento, faz-me olhar para o céu.
No páramo que em ti diviso a lua é sempre cheia,
excelsa, bonita, prata rara num mundo de desvalor.
Para além do teu horizonte singular meu mar
segue argentado em força e graça preciosas.
Caminhos de margaridas florescem, quadrantes
de belezas sem par eu vislumbro.
Contigo... desconheço a solidão...
15 de abril de 2011
VENTURA (Cacau Loureiro)
vejo flores... e enquanto houver flores a
permear corações como o teu, o mundo
haverá de ser colorido!...
Ah, estes jardins por onde plantas a tua
liberdade e a tua graça em livre ser, belos
são assim como são doces os frutos que
brotam de tua inigualável florada, sementes
do bem que alimentam o coração dos elementares.
A tua beleza está na singeleza ao ver a vida,
em brincar como criança nos quintais em
primavera; o teu sorriso, aquarela que descerra
olhos de esperança...
Em meio as tuas cores eu pinto o meu caminho
em traços expressivos de contentamento.
A vida contigo é graça, leveza, aroma de lavanda,
cheiro de chuva na batida terra a adornarem meus
dias de ventura...
8 de abril de 2011
ANTROPOFAGIA MODERNA (Cacau Loureiro)
que perderam seus filhos de forma injusta e indigna.
Quantos doentes da mente professam um Deus
mentiroso, num fanatismo fatal que jamais permitirá
saber-se o que é o amor e a tolerância.
Matam-se todos os dias os diferentes porque estão
no alvo do egoísmo e do orgulho mesquinho de
seres que se fecharam em seus conceitos retilíneos,
nos seus falsos moralismos, porque verdadeiramente
a diferença será a mudança.
Onde os olhos não veem e os corações não sentem,
não há santidade, quiçá salvação.
O que será impuro neste mundo vão?!
O Grande Mestre nos disse que o que é impuro não
entra pela boca, mas dela sai.
É preciso que os grandes homens, que não são os
poderosos de nossa terra, assumam um compromisso
com a vida.
Despida das lágrimas, pois que as minhas nada valem
diante de quem teve a perda irreparável de um filho
que jamais voltará a sorrir em suas vidas.
Não há choro que lave suas almas, não há luto que encubra
em seus espíritos a indecência que é a violência entre
os iguais.
Homens hipócritas, canibalismo selvagem!...
6 de abril de 2011
PRÓDIGO (Cacau Loureiro)
O
traduz a
O
coloridos
e misturo-me à tua
belas artes, porquanto,
Das
de tua
de sonhos,
enfeitam
da
Sacia-me
Dá-me
dá-me
4 de abril de 2011
FOGO MORTO (Cacau Loureiro)
1 de abril de 2011
ALUMBRAMENTO (Cacau Loureiro)
Brisa fresca que me trouxe o mais suave
perfume de rara flor cultivada em azeites...
Puro encanto espalhado em gomos, em
pétalas de bem-me-queres.
Branca nuvem a embeber meus olhos de
ternura, meu coração de saudades...
Fresca manhã a despertar-me para a vida,
novedio fruto a esboçar-me novos sabores.
Meu coração abundante está em afeto que
sobeja e esbanja-se para além do que posso
crer, pois que já não mais me pertence.
A fonte do meu maior querer são teus olhos,
a água da minha mais ardente sede está em
teu oásis de lenidade.
Como refrear está força que me impulsiona
aos teus afetos, aos teus cantos de dulçor?
Ah! Estes meus dias radiosos de ti transformaram
o meu riso, estancaram o meu pranto.
O teu nome para mim é sol, deleite, primavera,
alumbramento!...