Não há o que temer... Não há porquê
do medo bobo...
Sempre é benção um presente do divino depois
das estradas que caminhamos sem repouso!
Por traz desta voz de homem há um garoto
por sonhar grandes aventuras, por viver uma
vida que deverá ser de verdades.
Neste infinito imensurável que me abraça
somente o clarão das estrelas que ora vejo
vivifica o que no meu âmago esteve semimorto.
Há um mundo moço, latente a ser vivido
de janelas abertas!
Para trás deixemos as fechadas portas,
há um sol pela frente em feixe de flores,
sem pesares e sem dores, pois que só
saberemos o que há do outro lado se
transpassarmos a soleira dos receios
com arrojo.
E eu sorrio quando fito o teu semblante
alegre, juvenil, menino porque a juventude
está na alma que se abre para o novo.
Ah!... E o que vem de ti é tão bonito!
E o quanto de bonito suscitas em mim
só por saber que lhe posso sorrir...
Ser assim, confiante, leve, jovial, enamorada,
sem o medo bobo de não ser feliz!
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