Os ventos da esperança rasgam sobre as pedras,
agora rasteiros, não refrigeram os peregrinos que
caminham sob o sol escaldante dos desertos humanos.
O oásis que almejamos está como miragem ante as
imensas caravanas da alma humana... cegos, perdidos somos
na amplidão do amor divino ante as areias do tempo.
Viajantes das épocas não compreendemos ainda
as rotas do coração, fanáticos pela matéria ainda não
deciframos os enigmas do céu.
O espírito humano ainda ignorante não criou as asas da fé
sobranceira que abarca todos os elementos do globo.
Não dimensionamos a mão portentosa que paira sobre
nossas cabeças espargindo abundantemente perdão e amor.
Sonâmbulos caminhamos como zumbis perante os ensinamentos
do Pai quando sua misericórdia é chuva farta e fértil a entornar
nossos cântaros em todas as direções.
Homens, mulheres, jovens, crianças, anciãos!... Despertemos
para a vida copiosa que habita os inúmeros cânticos que
envolvem o planeta, a música suave que nos restabelece
das feridas e que nos eleva em essência.
Descerremos os olhos e o coração para a luminosidade
que transpassa as nuvens espessas da existência, pois que
o Divino Mestre vive entre nós.
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