Tu és o manto balsâmico que cura minha alma...
Minhas mãos traçam os caminhos que como filigrana
marcaste para a minha jornada, por isto não temo
os caminhos dos lobos, tampouco, as penumbras dos
homens sorrateiros, ora inflexíveis em seus chicotes,
ora empedernidos em suas convicções extemporâneas.
As ondas da transformação encharcarão a todos, serão
o sal da terra e o sal das águas a limpar as páginas de
nossas histórias ultrapassadas, pois que nossos espíritos
para te receber de novo terão também que ser renovados.
Portanto, olhemos a frente, vislumbremos as ânforas que
a todo tempo estiveram a permear nossa estrada e até aqui
não enxergamos porque nossa sede não era de saciar-nos
o espírito, mas sim, aplacar nossas vicissitudes do corpo.
Ah! Eu não me esqueci que o teu amor zela por mim!
Da imensidão dos céus, da infinitude das terras Tu me
falas no profundo, minhas aflições Tu apascentas...
meus equívocos regeneras.
O meu âmago Tu transmudas, porquanto, és o Senhor de mim,
és o Senhor de tudo que nos vivifica no contraditório da vida.
Deixa-me, pois, beber em teu cântaro de paz! Ah! Meu Pai do céu...
Eu não me esqueci que o teu amor zela por mim!...
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