PENSAMENTO DO DIA

"A arte, meus amigos, não é um espelho do mundo, é sim, uma ferramenta para consertá-lo." (Vladimir Maiakovski)

REFLEXÃO

"Eterno é tudo aquilo que vive uma fração de segundo mas com tamanha intensidade que se petrifica e nenhuma força o resgata. (Drummond de Andrade)

14 de junho de 2013

A NOTÍCIA ESTÁ NAS MÃOS DOS QUE GOVERNAM (Cacau Loureiro)














"...Com um discurso risível de que as manifestações atrapalham a vida dos cidadãos e trabalhadores que querem voltar para casa, a mídia tenta assim respaldar eventuais agressões da polícia. Já as baixas envolvendo jornalistas são tratadas com distinção. Como se jornalista em zona de guerra fosse uma entidade maior e mais importante do que mero trabalhador cumprindo seu ofício. Não quer se machucar pode se tornar padre, médico, engenheiro ou chefe de reportagem. O final da piada é que, todo mundo sabe, o que atrapalha o trabalhador é a mordida que o empresário dá no seu bolso a título de cobrar a passagem. Isso sim é imposto alto e pago a vista..." http://www.conexaojornalismo.com.br/colunas/transportes/onibus/jornalismo-tendencioso-e-a-hostilidade-contra-jornalistas-42-11732
De fato o povo tem que tomar em suas mãos a democracia tanto aclamada pela politicagem brasileira. A ditadura acabou mesmo?? A notícia está nas mãos dos que governam!! Então que busquemos cada um de nós fazer uma reflexão do que temos angariado, melhorado, progredido em níveis de educação, saúde, transporte, trabalho e outras tantas coisas que um governo deve proporcionar aos cidadãos que laboram feito cachorros/escravos e pagam seus impostos. Quando pleiteamos, reivindicamos somos taxados de baderneiros, tidos como vândalos. Somos uma população de 80% de pessoas que labutam diariamente para ganhar seu pão de cada dia na forma mais autêntica de honestidade, coisa que não constatamos no Congresso, na Câmara e outros aparelhos e aparatos governamentais que nos regem feitos carneirinhos mansos e domados aos seus bel-prazeres. Não faço aqui a apologia da violência, apenas que sejamos corajosos para colocar nosso bloco na rua e mudar este estado de coisas que há muito temos que engolir. Que possamos utilizar as redes sociais de uma forma eficiente e produtiva, mostremos aos nossos governantes que embora tenhamos os olhos, bocas e ouvidos tapados pela máquina ainda temos cérebro para pensar de uma forma diferenciada e que achamos e faremos o possível para vivermos com dignidade.

12 de junho de 2013

VIÇO (Cacau Loureiro)
















Abrando o meu verbo veemente para
repousar minha fronte em teu peito forte...
Nada há neste mundo que me faça te
perder pelo caminho porque tu és a trilha
mais segura a seguir...e o meu espírito
acompanha-te incontinente!...
O tempo em nós não mais é marcado
pelas horas, a pulsação é o nosso ritmo,
a pulsão é a nossa fome, porquanto meu
querido, o céu desce e eleva-se no horizonte
todos os dias para te dizer do meu amor
imensurável.
És vigoroso como as ondas que batem nas
pedras intentando-lhes as fendas em que
possas transpassar com tua inquebrantável fé.
Eu grasso por tua graça estonteante,
encantada por ter tido este encontro.
E bebo em ti toda ternura que só tu sabes
dar, e eu teço todos os dias o meu afeto
porque só tu me ensinaste o afeiçoar.
E eu desperto feliz ao vislumbrar as tuas
cores e flores, arco-íris sem fim, primaveras...
Prata e carmim é deitar contigo em teu dossel de
amores... morrer e nascer, e sobretudo é renascer
sempre em ti e contigo para estar comigo.
 

3 de junho de 2013

TRANSMUTAR (Cacau Loureiro)













Há tempos que um sonho adormece
e se repete como uma prece que vai se
ritualizando como um mantra.
Mas, não há o absoluto para aquele
que paira no eterno, e no entretanto
a sua dimensão se delimita em minhas
mãos, pálpebras e passos apressados.
E eu quero seguir... fluindo a vida que
se principia e se encerra a cada gota
de orvalho que cai, a cada letra que floresce
e pauta toda a caminhada.
Quando abri os olhos e enxerguei as flores,
o meu espírito foi tocado pelo divino e a
poesia correu em minhas veias, como um
fluido consubstanciado pelas intempéries da
alma que vagueia só.
E o meu tempo corre no seu contratempo
em desarmonia de ventos e tempestades.
Pois que eu testemunhei o tempo fundir-se
no fogo das paixões e renascer mais corajoso,
vi a fênix da vida despedir-se no ocaso subdividindo
um para que dois sobrevivessem.
Respiro nesta simbiose de pranto e alegria
num lapso estacionado em fantasia e sombra
para que eu possa amanhecer mais forte!...