Vento matreiro faz despencar as folhas sob
o sol frio destas tardes solitárias...A paisagem invernal não me priva de sorrisos.
Minha viagem neste mundo vil é astral, não
posso negar-me a essência divina que me move.
Preciso de uma lágrima para temperar os meus
dias, assim como preciso de um sorriso para restituir
meu espírito.
Entre tantas mãos, as tuas, singulares, intensificam
meu ânimo para a existência.
Meus caminhos de pedras não me sangram os pés,
apenas me despertam para a vida.
Suor, pranto, dor... o cálice da verdade é provado
por todos nós...
Avisto a multidão, sei que estás dentre muitos e
tão marcadamente em mim, sinais feitos por mãos
pródigas, cinzel delicado a tarjar meu peito inquieto
por mais sonhos, por mais amor, por mais vida...
Impulso de gravar-me em tua pele em tatuagem
de mim mesma em pigmentos do eterno!...
3 comentários:
Lindo e musical poema! Bjs
Gosto de passar por aqui, ouvir as canções e me perder pelas palavras.
Sempre tudo tão harmonioso.
Abraços
Oi, Cacau!!
Ia esperar alguém lhe dizer, mas estou tão encantada com teu trabalho que não resisto: postei um poema teu no blog "Poetas Vivos". O poema é "Silêncio". Belíssimo!
Parabéns pelo trabalho, Cacau. És poeta!!
http://sociopoetasvivos.blogspot.com/2011/09/28-outubro-2010silencio-cacau-loureiro.html
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