Mil verões adormecem em meu peito...
Pois que um vento forte invadiu minha estação
quente, e doravante sigo o caminho morno de
quem espera.
Nuvens ajuntam-se tenebrosas prometendo
temporais que varrerão o tempo passado, porque
só a vida me é presente.
A marcha das represadas lágrimas não há como
conter, então, eu deixo vazar as angústias,
professo em outras esferas.
Caminhos de pedras movem-se ante as águas,
não há o que permaneça incólume perante
a força da mudança iminente.
Meus versos propagam-se em silêncios
dolorosos, ecoam em noites solitárias, não
têm rima, e, no entanto, melancolicamente
ritmados estão por vazias alvoradas.
Ante o tempo nada é permanente, assim
como nenhuma noite é eterna...
5 comentários:
Minha querida
Como o teu poema falou de mim...palavras que me tocaram...palavras silenciosas, mas que gritam tanto, adorei.
Beijinho com carinho
Sonhadora
"Meus versos propagam-se em silêncios"... e há silêncios que teimam em ficar!
Um poema feito com alma!
Beijo
Graça
"A Amizade não requer gratidão,
presentes, cobranças, etc.
A Amizade requer apenas que nos
lembremos sempre de dizer um
“oi, Como você está?!!!
Você não imagina o quanto a sua
amizade é importante para mim....
Obrigado por você existir !!!
Não importa se você é real ou virtual,
o importante é que você existe
para me dar o prazer da sua amizade.
Amizade como a sua
é privilégio de poucos."
forte abraço
C@urosa
Ante o tempo só as obras são imortais! Lindo texto, Cacau!
Bjo e sorrisos, querida.
que lindo o que acabo de ler!
Teu blog é muito bom!
Volte sempre lá em meu OLHAR...onde só vale se OLHAR DENTRO DOS OLHOS!
beijos!!!
Bia
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