O Deus vivo tocou-me o coração, disse-me
num sussurro... descansa.
E eu depositei no Senhor a confiança, pois sei
que no mar da Galileia acalmou a tempestade e
o meu espírito agora anda sobre as águas da paz.
Vou construindo um novo caminho doravante o
novo me transformará no melhor que há em mim.
As portas dos homens se fecham, contudo, as portas
de uma alma liberta são inúmeras e auspiciosas,
não há temor quando almejamos o bom, o belo
e o verdadeiro.
Minhas mãos um dia tocaram as pedras da ingratidão,
mas nunca olvidei que nos desertos dos homens
haveria as areias que se debatem criando as dunas
da intemperança.
De pé assisto ao milagre da vida, o bonito sol que
acende no horizonte restaurando todos os axiomas
do Grande Pai... Ah! Eu sei que a justiça é inexorável.
Os novos frutos os quais eu colho na árvore da
regeneração me são dulcíssimos e me alimentam a
fé no futuro e edificam a esperança imorredoura.
Portanto, a quem temerei?!
Nunca andei só pois Aba Pai me é escudo e amparo
em todas as horas e em todas as frentes...
“...Folguem e alegrem-se em ti todos os que te buscam...”
Em águas tranquilas eu sonhei...
e conheci o efatá de Deus!