Do velho ao novo mundo, do oriente ao ocidente,
dos confins do mundo todos nós elevamos uma prece...
Pai, não nos deixe perecer ante o inimigo invisível;
leva-nos para os montes onde tuas mãos benignas
recebem em graça os filhos teus.
Deitei-me em tua relva por toda a vida e ela foi doce
e perfumada, bálsamo para o meu corpo cansado.
Em todas as línguas também as nações louvaram-te,
pois que ainda bilhões de almas clamam e vivem por ti.
Olha teus filhos... procissões mórbidas ante as luzes do
progresso suscitam lágrimas que jamais serão esquecidas.
Eu confio em teus desígnios, eu entendo suas razões...
queria ser sobre-humano para sustentar e suster tantas dores.
O tempo se encurta do calvário aos dias de hoje, como
comparar uma humanidade em padecimento?!...
Quero cantar bem alto tantos hinos, quero recitar tão alto
tantos salmos... mas o coração soluça, sobressalta-se.
Ante nossos olhos que testemunham, governos
ambiciosos, hostes maléficas travestidas de gente
dando ordens sem poderio ante sua infinita justiça.
Por séculos e séculos sabemos o quanto pecamos,
por séculos sedentos buscamos-te... pois ainda
queremos Te encontrar, entender no profundo
suas parábolas... com humildade tocar tuas vestes.
Sob o sol poente do calvário elevamos-te uma
prece... Poderoso Deus tende piedade de nós!...
2 comentários:
Amei este Salmo, posso dizer assim.
Que Deus continue a te dar este dom cada vez mais, que cada vez você tenha mais intimidade com o Pai.
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