Nem sempre o que aspiramos na
vida
quando aparece a nossa frente,
e não é
a melhor hora para decidir,
nós nos
defrontamos... Por que nós não
topamos
a parada?!
Pois que decidir o tanto, o
quanto, o tudo que
queremos (na hora que diria,
seria a errada)
é "feito" para as
têmperas corajosas.
Nossos conceitos tão
arraigados, esfacelam-se
ante as incertezas, e nós
melindrados pelas
dúvidas recuamos, queremos a
dilação do
tempo que não espera; e o
bonito, a poesia que
deveria ser consonância para a
transformação
do nós, vira dissonância, pois
que se perdeu
a época e a hora.
Não creio no Homem ante suas próprias
mazelas! ...
Ele se acovarda para continuar
no marasmo que
já conhece porque o
desconhecido lhe apavora.
Sair-se de dentro de si, é um
ato de abandono,
mas também de reencontro
consigo mesmo, e
isto é para as intrépidas
almas.
Temos que estar amarrados como
quando
Primitivos como o cachorro à linguiça?!
Prisioneiros de nós mesmos não
nos deixamos florir,
nem para a vida, nem para o
outro e nem para si.
Nem mesmo para a palavra que
liberta que
seja a do não ou do sim.
Não queira agradecer-se por
não ter se
empenhado em nada, nem no fio
do bigode
e nem no fio da navalha.
A vida ela não apenas deve ser
bonita, mas deve
me convencer de que o mundo para
uma jornada
só, não basta!? ...
2 comentários:
É sempre bom observar a sua veia poética... é um deleite. Sempre demais...
oi claudia
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