Preciso entender a dureza dos que me acercam...
A insensatez dos egoístas, a cegueira ensaiada
no espelho das vaidades, vazios discursos.
Homens... humanoides na terra de ninguém?!
Quantos séculos precisaremos para aprendermos
a fazer os votos da sabedoria!...
Fé encubada nas torres dos templos profanados
pela soberba guiam os trilhos da modernidade.
Sigamos, pois, então velozes às estações de
lugar algum.
Haverão sinos para nos acordar?!
Tateio em derredor, entre os destroços os meus
dedos dedilham as notas pelas quais se vendem
os homens de Deus.
Vozes que nada me dizem ecoam em meus
ouvidos como zumbidos escarnecedores.
Desejoso meu espírito suplica pelos cânticos dos
dedicados guardiães das perdidas almas.
Eu quero entender...
O que me dói e me demora no peito não
sei dizer... pesa-me a vida em tantas vidas,
pesares. A vida presente eu sei, esta me dói...
2 comentários:
Que poema lindo.
Chega a ser emocionante,a música também é linda, eu amei...beijinhos no coração
Que massa por aqui.
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