Diante do tempo, das colinas da vida,
sou peregrino da dor...
Diante da luz eterna que mãos me amparam?!
Nos pilares que erigiram meu caráter,
somente um deu-me sustentação e alento.
Neste mundo de muitos deuses, só a um
eu clamo em lamento, porque somenteEle tira o véu de minha alma, e não mascaro
o meu desgosto, posto que diante D’ele
criança coloco-me, novata sou no espaço
do eterno infinito.
Deixo-me ao vento dos dissabores, contudo,
a mão do mestre é-me elmo e defesa.
Como diz o profeta, somente com os meus
olhos verei a recompensa dos ímpios.O tempo cura as feridas, e todos e tudo passaremos,
assim como indefesos passarinhos.
O arauto da vida transforma o mundo, pois
que somente Ele, é justiça e amor.
Um comentário:
Minha querida
Um poema melancólico e ao mesmo tempo doce, como o amor.
Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora
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