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Eu confio no Senhor dos tempos...
Posto que Ele seja princípio, meio e fim.
Em Suas mãos coloco meu espírito quebrantado
porque seu sopro vivificou-me a alma e seus
desígnios também permeiam meus passos
porque sua criatura sou.
Ele está entre nós, nas crianças inocentes que sorriem
em cada lar, nas que choram... nas ruas e esquinas
desse louco mundo.
Está Ele entre nossos anciãos que perecem, mas que
estão sob seu cajado de misericórdia, em amor e em bondade.
Confio no Pai, não esqueci que o Seu amor zela por mim,
zela por nós.
Eu confio no Senhor dos tempos...
Posto que Ele seja alfa e ômega, também lagar
onde o seu supra-sumo permanece em nós,
está naqueles que vivem em sua glória
pela solidariedade entre os seres, pela
compaixão que aprendemos há mais de dois
mil anos com sua passagem na terra.
Nada se compara ao Gólgota, estamos como
soldados sob sua ordem e aguardamos
pelo teu manto de refrigério, pelo teu perdão,
pelo teu imenso amor...
E seguiremos Pai amoroso os teus ensinamentos
mesmo que nos últimos tempos os tenhamos
esquecido na correria do efêmero, nas lutas do dia a dia
sem saber que só se vence a luta sob sua égide
santificada, sob seu cajado poderoso, sob a força
do seu Verbo Criador. Amém!