Comungo da taça que me
consagras…
e que Deus me poupe do cálice da indiferença.
Pobres filhos deste mundo órfão!
Que possamos descortinar a alma,
livrando-a dos véus da superficialidade.
Abramos
nossos chacras
à energia essencial da vida, amor…
A
luz que vem de ti reveste meu espírito,
prata clara que doura meus dias...
dias febris de nós.
Que
os nós se desatem na aura perfumada
do teu colo,
na maciez de tuas mãos que ofertam,
no teu berço esplêndido de ternuras.
E
que a prece que balbucio
entre os lábios secos
das noites mal dormidas,
quando teu amor me falta,
encontre anjos por sentinelas,
refaça-me inteira,
tanto quanto baste
ao teu apreço
pois é ao teu lado
que eu me sinto iluminada.
